O Meu Retiro

Nesta tarde cinzenta

Deste mês de setembro

A chuva chega muito lenta

E eu desfruto deste exílio.

O que me resta são versos

De uma poesia pampiana

Nestes pagos benditos

No sarandeio de uma valsa.

O inverno nos deixa em casa

Na sina de uma rotina gostosa

O chimarrão, café e uma prosa.

Os dias passam depressa...

Ouço poesias gauchescas

De um peão emocionado

Declama, com galhardia o nosso pago.

Que remédio para curar o tédio!

O meu coração se renova

Ouvindo uma música e uma trova

Nesta tarde serena que me abraça

No fim do dia, bem na boca da noite!

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Edisj
Enviado por Edisj em 12/09/2024
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