Novos dias
Eis que pálido chego ao meu destino,
Sôfrego por alguma solidão...
Se em meu coração sofro um desatino,
Nas pautas e nos versos, clamo por razão.
Se os sentimentos revoltos se enfurecem,
Quando minh’alma se expõe ao Sol,
Aquieto cá dentro a tempestade,
Que acontece ao vermelho do arrebol.
E a vida que lateja dentro às veias,
Se por minha, me concede algum poder...
Eu lhe peço que siga sempre em frente,
Mesmo que eu viva, simplesmente por viver.