Tiros e Desejos no Velho Oeste
Tiros ressoam no couro da bota,
Minha cabeça, com um zumbido incessante,
Inimigos se aproximam, ameaçam,
Querem minha cabeça exposta ao xerife.
Desejo conhecer e conquistar o mundo inteiro,
O velho oeste já não me basta.
Diziam-me para acostumar com esta vida,
Com a monotonia do cidadão comum,
Seguir o caminho certo, uma passiva ovelha humana.
Mas tenho meu revólver de seis balas,
Ressurgindo do fundo do poço,
Com minha velha arma e cartas do baralho,
Quero jogar, experimentar todas as apostas do mundo.
Ganhar algumas, perder outras, aceito tudo.
Apostando, arriscando pelo prêmio mais desejado.
Nada farei pela metade.
A luta pela vida nem sempre é justa,
Mas tenho plena força e vontade
De conseguir algo nela.
Mesmo que a rocha absurda, chamada realidade,
Não me obedeça, persistirei contra ela,
Buscando meu contentamento.