Vidas da natureza
Vidas de Primavera,
De seus ramos e copas ascenderão.
Ò flor sempre bela!
Leva-me aos seios de tua ramificação!
O roçar de tuas pétalas alvas
E farfalhar de galhos secos,
Não há de contraponto, ressalvas...
E caminhos em teus vivos becos.
Ainda corre o rio a se deleitar
Corre também o vento fulgaz
E das notícias que ele traz,
Rolam as pedras, no leito a se arrastar.
Já ouvistes teus cantos
Mesmo em desabafo de seus prantos!
Tudo é vívido e a tudo proclama
Escuta-a em seu íntimo, ela a chama!