A crente do rabo quente
Maria
Era taxada como sendo crente
Mas,na verdade,ela tinha rabo quente
Porque, para todos,ela seu corpo daria
Maria
A casa do nosso senhor
Ela iria com louvor
Mas,mal sabem as más línguas que ela se prostituía
Maria
Ora ficava num bordel
Ora ficava na rua a olhar para o céu
Todo dia
E sempre,quando,ela podia então
Ela ia ao templo sagrado
Para pedir perdão pelo seu pecado
Que era a prostituição
Na igreja,ela era difamada
Quando, Maria com seu vestido
Decerto,com um jeito caído
Por isso,ela era mal falada
Maria tinha nome de Santa
Mas,de Santa nada tinha
Mesmo assim,ela era uma coitadinha
Que só dormia com uma manta
De crente do rabo quente
De Santa do pau oco
Que não era pouco
O quanto ela pecava constantemente
Mas era o seu modo de sobrevivência
Que ela vivia
A prostituta Maria
Através de sua bela aparência
Até o pastor
Para o senhor clamava
Quando,para Maria,ele olhava
Com seus olhos de impostor
Maria
Desta sua vida
Tão mal vivida
Sair,ela queria
Porém, enquanto
Não houvesse uma oportunidade
Maria continuaria nessa sua iniquidade
A enxugar seu próprio pranto.
Autor: Wilhans Lima Mickosz