A crente do rabo quente

Maria

Era taxada como sendo crente

Mas,na verdade,ela tinha rabo quente

Porque, para todos,ela seu corpo daria

Maria

A casa do nosso senhor

Ela iria com louvor

Mas,mal sabem as más línguas que ela se prostituía

Maria

Ora ficava num bordel

Ora ficava na rua a olhar para o céu

Todo dia

E sempre,quando,ela podia então

Ela ia ao templo sagrado

Para pedir perdão pelo seu pecado

Que era a prostituição

Na igreja,ela era difamada

Quando, Maria com seu vestido

Decerto,com um jeito caído

Por isso,ela era mal falada

Maria tinha nome de Santa

Mas,de Santa nada tinha

Mesmo assim,ela era uma coitadinha

Que só dormia com uma manta

De crente do rabo quente

De Santa do pau oco

Que não era pouco

O quanto ela pecava constantemente

Mas era o seu modo de sobrevivência

Que ela vivia

A prostituta Maria

Através de sua bela aparência

Até o pastor

Para o senhor clamava

Quando,para Maria,ele olhava

Com seus olhos de impostor

Maria

Desta sua vida

Tão mal vivida

Sair,ela queria

Porém, enquanto

Não houvesse uma oportunidade

Maria continuaria nessa sua iniquidade

A enxugar seu próprio pranto.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 21/08/2024
Reeditado em 01/10/2024
Código do texto: T8133931
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