A mitologia de um sofrimento mediano

tão vil quanto os que fracionam

seus momentos serenos e seus alimentos.

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tão vulgar quanto os que barganham

as dores de outrem por reconhecimento,

como se houvesse

uma mitologia de um sofrimento mediano.

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O mesquinho, 

o asco do ego à descortinar,

à pulverizar-se,

a ponto de uma auto mensura,

apronto de um copo rachado e ao mesmo tempo

prestes à transbordar, abordar.

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Mas não é tarde tampouco cedo demais

para se debruçar e viver o momento que 

de forma alguma lhe apetece,

deslumbre que se há, em

ardor, em vida, em busca de ensinamentos que não se documente

mas se revele ou releve...que seja leve.

Amor fati.

Akal
Enviado por Akal em 18/08/2024
Código do texto: T8131504
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