L A R G U E Z A

Quem disse que somos

capazes de medir o

côncavo da mão com

o convexo do pé?

Veja só!

Ontem era só desejo…

Hoje, só realidade, isso tudo

por conta de um sonho.

Tu sonhas?

Tudo parece tão escuro.

Barreiras, sons, friezas.

Medos? Nada disso.

Adrenalina.

Suor e sangue.

Somos finitos, inté

capazes de nos alargar,

graças a quem pôs, dispôs

e até criou.

Serás capazes de abrir-te,

para entenderes esse poema?

Talvez dirás que sim.

Então, amarre o cinto.

Partiremos juntos, quero ver.

Viverás. Verás.

In veritas.

Dê-me passagem

que entrando estou.

O sou… suando.

Padecendo, ainda escrevendo

para não mais pensar.

Liberdade… ainda que

não mereças.

Pousemos, dito fechado

naquilo que dizes ser.

H o m e m…

Editada em 28.04.97

Reeditada em 16.08.24

Eugênio Costa Mimoso.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 17/08/2024
Código do texto: T8130914
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