Cisnes

Os dois cisnes que ganhei, são um colírio,

deslizam nas águas serenas do pequeno lago.

Suas penas são como seda, acariciando o vento,

reflexos de luzes vindo do céu, em silêncio.

Ganhei do senhor Mizael, que se foi,

Na margem dos sonhos, ele se encontra.

Fico a mirar, e lembro de ti Anjo,

alma que elevou-se nas nuvens da eternidade.

Majestosos cisnes,

cada movimento, é como um poema,

na dança suave de um amor a renovar-se.

Cisnes brancos, que trazem o frescor de um lago tranquilo.

O tempo se curva, diante de sua beleza,

eu os guardo como um tesouro.

São colírios que acalmam m'alma cansada,

neste mundo turvo, eles são a claridade e calmaria.

Tereza Mendonza Lima
Enviado por Tereza Mendonza Lima em 16/08/2024
Código do texto: T8130670
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