Cisnes
Os dois cisnes que ganhei, são um colírio,
deslizam nas águas serenas do pequeno lago.
Suas penas são como seda, acariciando o vento,
reflexos de luzes vindo do céu, em silêncio.
Ganhei do senhor Mizael, que se foi,
Na margem dos sonhos, ele se encontra.
Fico a mirar, e lembro de ti Anjo,
alma que elevou-se nas nuvens da eternidade.
Majestosos cisnes,
cada movimento, é como um poema,
na dança suave de um amor a renovar-se.
Cisnes brancos, que trazem o frescor de um lago tranquilo.
O tempo se curva, diante de sua beleza,
eu os guardo como um tesouro.
São colírios que acalmam m'alma cansada,
neste mundo turvo, eles são a claridade e calmaria.