Das certezas, a proeminência me bate forte um tantão
no peito e no coração
dizendo-me que algoz é meu pensamento
e que o conforto, à luz do que possa emergir,
é o querer 'contecer,
aquilo que penso, sem fingir,
mesmo no imediato momento da dúvida
que cutuca e machuca o desejo, contrariando-o em franco confronto,
sem afligir, certa forma...
Ah, dualidade, és tu ciência inexata.
À sua moda, se auto-conforma.
Brinca c'anseios. Dá troco indevido (mas não engana),
e reclama como um'amante ingrata.
D'emoção consternada,
um dia 'deus' ri (por adeus) e o diabo chora;
noutro dia 'deus' é omisso (sem compromisso) e o diabo se mostra n'aurora.
Quem canta mais conta menos (será?!)
é (eu) o homem - na pequenez
sempre, por hora,
e porque na guerra santa e na santa paz,
ao decidir - sensatez,
por contumaz desídia,
não chora, não ora...
obs: poesia feita/pensada logo após ler a magnífica poesia 'Dualismo' de Olavo Bilac.
Poesia subliminar/frase:
‘Dos fatos, seria pois a poesia algo inquestionável, público e notório? Inda não vi, de verdade, contestação nem tampouco decisão em contrário’ (Antonio Jadel)
'Pescador' (Mestre Ambrósio)
https://www.youtube.com/watch?v=CSDdt6q19lg
'Vida' (Mestre Ambrósio)
https://www.youtube.com/watch?v=Jn2rU-z4rDA
'Saudade' (Mestre Ambrósio)
https://www.youtube.com/watch?v=JrGGubctd9w