Buscam aquela incessante luz,
em cânticos de ternura e paz.
Molham com chuvas de esperanças,
almas desérticas, castigadas pela seca de afetos.
Orientam com bússolas de amor.
Enxugam as lágrimas de olhares perdidos.
Aquecem de carinho os corpos repletos de dores.
Enfeitam com flores as mãos vazias.
Acertam passos indecisos.
Apanham sonhos abandonados pelos caminhos,
num sopro de mágico encanto refazem todos,
e devolve-os aos corações cansados de solidão e esquecimento.
Anjos invisíveis transformam vidas.
(Cida Vieira)