A linha sutil dos desejos

Meus estouros momentâneos

Meu mar de calmaria

Meu caos profano

Meus hormônios

Minhas idas e vindas da ladeira

Meus beijos

Meu céu

Meu amargo paladar

Minhas bebedeiras

Minhas ocultas loucuras

Um dia embarcarei no primeiro trem que passar

Descerei na beira do cais

De chapéu e chale

Em um dia frio

Jogando meu charme

Aos marinheiros que ali passarem

Admiraria a lua entrar no mar

O brilho dos meteoros rasgando o infinito

Sem limites no ar

No coração existe uma linha tênue,

Que separa os atos e as consequências,

Um fio delicado que oscila entre o desejo

E o temor do desconhecido.

Eu vivo desequilibrando

caminhando na corda bamba

Entre liberdades e medos,

Claudeth Oliveira
Enviado por Claudeth Oliveira em 12/08/2024
Reeditado em 12/08/2024
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