A linha sutil dos desejos
Meus estouros momentâneos
Meu mar de calmaria
Meu caos profano
Meus hormônios
Minhas idas e vindas da ladeira
Meus beijos
Meu céu
Meu amargo paladar
Minhas bebedeiras
Minhas ocultas loucuras
Um dia embarcarei no primeiro trem que passar
Descerei na beira do cais
De chapéu e chale
Em um dia frio
Jogando meu charme
Aos marinheiros que ali passarem
Admiraria a lua entrar no mar
O brilho dos meteoros rasgando o infinito
Sem limites no ar
No coração existe uma linha tênue,
Que separa os atos e as consequências,
Um fio delicado que oscila entre o desejo
E o temor do desconhecido.
Eu vivo desequilibrando
caminhando na corda bamba
Entre liberdades e medos,