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Sempre são os meus nas trincheiras
Enfrentando à revelia dos falsos donos
Dos descendentes dos invasores
Que vivem por debaixo do pano
Escancarando todo o seu privilegio
O privilegio dos meus é super lotar as prisões
É encaixotar as marquises do país
É pedir esmola na sinaleira
Um fato triste em nossos corações
Da falsa libertação de uma rainha
Negócios do capitalismo
É o fatalismo dos meus
Todo dia acordamos cheios de sonhos
E enquanto tiver dos meus nas ruas
Não venceremos essa guerra
Não vamos parar de lutar.
Otreblig Solrac - O poeta burro