EXCLAMAÇÃO
Vivo como quem esquece
Da existência das vírgulas
Ah, se antes eu pudesse
Felicidade viria em pílulas
Prefiro mais as reticências
Deixa em aberto passado
Presente reminiscências
Pássaros livres e alados
Vivo em constante ponto
De interrogação do tempo
Em parênteses eu conto
Força de um suave vento
Prefiro pensar que no viver
Não haverá o ponto final
É uma questão de querer
Para o futuro o bom sinal
Existe o ponto e vírgula...
Uma enorme exclamação!