Lampejos e Rompantes

Eu tenho lampejos de humildade

E rompantes de uma grande presunção...

Às vezes tenho os jeitos de um mendigo

E as vezes de chefe de uma nação,

Que rouba de Deus as horas mais douradas e em vez de adorá-lo, mergulho em distração!

Que julga o próximo e o condena,

que diminui, exclui o irmão!

Às vezes vezes sou aquele que acolhe, aquele que ajuda, estende a mão

Mas tem esse que eu sou que só acusa, que rotula, isola e não quer comunhão.

Eu preciso corrigir esta ambiguidade.

Que as vezes quer o céu, a salvação

E que as vezes, em meio a isso tudo,

perde tudo por fraqueza na oração!

Preciso alimentar o meu lado humilde

E deixar o presunçoso em inanição.

Peço a Deus que alimente o meu eu Franciscano

E não deixe prosperar em mim, este pecador sempre de plantão!