Bem vindo(a)
Eu moro no menor país do mundo
Na Torre mais alta e sem elevador
O quarto dos fundos
No fim do corredor
Uma pintura antiga
Retrata no silêncio
A imagem de uma ilha
Ondas quebrando nas pedras
E areia colorida
Em um dia ensolarado
E cheio de vida
Pra chegar do outro lado
Um enigma inteligente
Você só precisa fechar bem os olhos
E enxergar com a própria mente
Mergulhar na moldura sem olhar para trás
Você vai precisar acreditar
Que faz sentido, o que não faz
Você vai caminhar
Um pouco mais
E na extremidade do quadro encontrar
Um casebre, a esquerda abandonado
Com uma porta azul
E uma cerca branca, com cadeado
Flores no jardim
E o perfume do passado
Só enfim, terá enfim chegado
No meu mundo inventado
Vou sorrir e te dizer
Que a muito, venho te esperado
E você?
Qual será a sua desculpa, do porquê
Ter demorado?