O circo
Em meio aos dezembros, deixaram-se lágrimas caírem.
O calor do verão queimava a retina dos curiosos.
E era no cair das folhas que fazia-se o frio no "osso" .
Tudo tornou-se comum ao incomum.
Perpetuando toda a sua insatisfação, criou-se uma expectativa.
No entanto, eram janeiros repletos de nuvens acinzentadas.
Onde a dor fazia o papel de um inverno catastrófico e companheiro.
Assim, ocorria a partida do último Expresso.
Sabias palavras foram ditas em tom de adeus.
Sendo ele a partir e ela a permanecer.
E em meio a isso tudo, houve a certeza.
Nada está escrito, não há destino
E todos somos meros espectadores em um circo com lonas "arreiadas".
Onde as escolhas nos levarão a um final feliz ou não.
Chanceler crivo