O circo

Em meio aos dezembros, deixaram-se lágrimas caírem.

O calor do verão queimava a retina dos curiosos.

E era no cair das folhas que fazia-se o frio no "osso" .

Tudo tornou-se comum ao incomum.

Perpetuando toda a sua insatisfação, criou-se uma expectativa.

No entanto, eram janeiros repletos de nuvens acinzentadas.

Onde a dor fazia o papel de um inverno catastrófico e companheiro.

Assim, ocorria a partida do último Expresso.

Sabias palavras foram ditas em tom de adeus.

Sendo ele a partir e ela a permanecer.

E em meio a isso tudo, houve a certeza.

Nada está escrito, não há destino

E todos somos meros espectadores em um circo com lonas "arreiadas".

Onde as escolhas nos levarão a um final feliz ou não.

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 24/06/2024
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