LIBERDADE

LIBERDADE

Deixem-me chorar em prantos

Sem me julgar, sem me condenar...

Só as emoções sabem o quanto

Devo regar as rugas do meu rosto

E dizer dos meus amores e desgostos.

Deixem-me viver intensamente

Sem medir o que devo ter

O quanto posso comprar

O que devo negociar, vender

O quanto posso dever.

Deixem-me amar sem medida

Lamber cada dolorosa ferida

Mas sorrir largamente a cada vitória.

Deixem-me! Sei escrever a minha história.

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 16/06/2024
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