Outside

A palavra que me explicita

É do tamanho de um pires

Interaja com o território íntimo

Repulsa e calendários em um mesmo dilema

Conduzirá um passeio por esse terror

Dia após dia, finda-se eternamente

Em uma dança-lança insuficiente

Percalço que amedronta em desforra

Adote meus monstros para

Conquistar o território

Tão cercado de corpos

Ao pé do teu imaginário

Mostra-me seus contadores

E eu desembainharei meus altares

Eros singelo se espremendo em

Uma fórmula de múltiplos sujeitos

A fantasia é do tamanho de um país

Sem fronteiras, seus turistas são

Vislumbres de passageiros agitados

Olhando de volta para o fundo dos meus olhos

Não contarão mais estrelas nos manequins

Que insistem em inaugurar a beira do subjetivo

Uma massa apoteótica capaz de persuadir,

Fragmentar e desmembrar imagens como um filtro de sonhos

Um carrossel pugilista que me retruca

Meus receios mais secretos

Me sentenciando a beira de um nada

Tão displicente que me faz desperdiçar anos

Mais do que nunca quisera amputar

Desse distrito tão superficial e coletivo

Miscelânea de sentidos autoritários

Infecionando a ferida que antes alguém lambia