Self-actualizing
É sabido que alguém de joelhos torna a levantar. A expectativa é que encontre saídas inovadoras para si. Seres humanos na escuridão da incerteza souberam ter resiliência. E alguns corajosos até desafiaram os seus destinos.
Olho para mim e para aquilo que antes julgava ser impossível. Tantas coisas mudaram, tantos aprendizados espontâneos. As circunstâncias sempre impermanentes que eu não planejei. Raro é não ver isto como dádiva: pessoas e situações do nosso caminho.
No silêncio, de certo que provoquei incêndios na noite. Mas, rumando a cabeça em frente, outros ares também eu vi. O que importa é selecionar entre as nossas melhores escolhas. Já é hora de ver tudo como motivo e como oportunidade.
Porque, no fim, a gente torna a ser apenas um ser que busca sentido. Este presente em que estamos é um nó em uma rede. E nós próprios somos uma passagem para “outra coisa” — nós mesmos.
(Ouvindo Frank Zappa - Blessed Relief, essa beleza infinda… Só tenho vontade de chorar.)