Outro Poeminha Amargo

Afinal então o que é que se faz nesse “mundo de meu Deus”?

De que matéria vulcânica brutal pulsa

Isso que automática e indiferente, todo dia, nos esmurra a cara?

E ainda para foder com tudo... a ambivalência

Quero, mas não quero

Sofro, mas gozo

Se fosse só brutal, legal

Mas o tédio, a mediocridade, o cotidiano, o previsível

Há de ter uma força escondida, mas visceral para criar, inventar, superar...

Devo girar uma roleta?

Esperar o tempo me dizer?

Estou confuso

Lucas Leal
Enviado por Lucas Leal em 08/06/2024
Código do texto: T8081036
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