Nyansapo

Faço minha cama, meu caminho,

Na manha, não me pergunte, como?

Não me responda, Camus.

Entre dissabores e cominho,

Manhã a manhã, na paisagem somo,

Como os grafites de SAMO.

Rapa! Muito rap, muito album, muita EP,

Engenhoso tipo Imhotep…

Top 3, toca a porra do tape.

Homo sapiens, tecla SAP, saca o papo,

Não dou sopa, Nyansapo…

Apago letra merda tal Liquid Paper.

(Admito)

Sou chato tal música da Celly Campelo,

O tempo amarrota, mas ainda serei belo

E colorido, tipo quadrinhos, comics.

Embranquecem meus cabelos,

Na mesma medida que o cerebelo…

Se tinge em nuances da pedra de Ônix.

Na nécessaire uma série de primaveras,

De dúvidas, deveras…

Deveres e devaneios.

Nós de sabedoria no ori do rasta,

Memórias amareladas numa pasta…

Entre inícios e fins, meios.

Átomo Pseudopoeta
Enviado por Átomo Pseudopoeta em 29/05/2024
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