Aberto
Eu sinto ruir,
O peso do tempo, pesou.
A medida que se fundiu, me perdi.
Não sei mais se na sua mente ou no meu coração,
Sei que o peso do tempo, cobrou.
Agora olho e não vejo,
Apenas aguardo o que existe na frente, sem saber o amanhã,
De fato, fundimos!
E como amar a si mesmo?
Já não sei mais se estou no coração ou no pâncreas,
Sei que nunca foi assim,
O peso do tempo, esgotou.
Muitos anos, muito abrir de olhos e outras coisas,
Nada importante, na época,
Mas o tempo, ele cobrou.
Se olho para você ou olho para mim,
Já não sei mais quem sou,
Não vejo futuro...
Nunca vi, apenas do lindo fruto.
Não sei ainda se é um tumor, ou apenas um novo órgão,
Mas existe só um, fundido em um tempo que não sei se foi perdido.