Aberto

Eu sinto ruir,

O peso do tempo, pesou.

A medida que se fundiu, me perdi.

Não sei mais se na sua mente ou no meu coração,

Sei que o peso do tempo, cobrou.

Agora olho e não vejo,

Apenas aguardo o que existe na frente, sem saber o amanhã,

De fato, fundimos!

E como amar a si mesmo?

Já não sei mais se estou no coração ou no pâncreas,

Sei que nunca foi assim,

O peso do tempo, esgotou.

Muitos anos, muito abrir de olhos e outras coisas,

Nada importante, na época,

Mas o tempo, ele cobrou.

Se olho para você ou olho para mim,

Já não sei mais quem sou,

Não vejo futuro...

Nunca vi, apenas do lindo fruto.

Não sei ainda se é um tumor, ou apenas um novo órgão,

Mas existe só um, fundido em um tempo que não sei se foi perdido.

Anafa
Enviado por Anafa em 21/05/2024
Código do texto: T8068141
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