A bolsa amarela da prostituta Gabriela
Quem é ela?
Aquela mulher com sua bolsa amarela!
Dizem que ela se chama :Gabriela
Que está na esquina
Junto com a Cristina
Que é uma cafetina
Que manda nela
Em Gabriela
Porque,ela é uma meretriz
Tão infeliz
Que vive na dela
Mesmo ela sendo uma cortesã
Disso,em sua consciência,ela é mais do que sã
Gabriela
Ela é uma prostituta
Mais do que astuta
Que de tão bela
Ninguém sabe a razão
Pela qual ela foi parar na prostituição
Alguns dizem que foi por intuição
Outros dizem que foi pela perdição
Ou até por ambição
Mas,depois,Gabriela
Viu que aquela sua vida
Tão prostituída
Não era tudo aquilo não
E enquanto,isso,lá naquele quarteirão
Na esquina ao lado de Cristina
Sua cafetina
Que também era libertina
Ela só queria lhe arrancar seu último tostão
Lá na esquina
E de vez em quando, também no bordel
Onde, às vezes,havia brigas e escarcéu
Mas,havia um segurança
Que era seu amigo de confiança
O desejo de Gabriela
Era fugir daquela puteiro
Mas para isso ela tinha que juntar dinheiro
Para pagar a dívida que Gabriela
Acabou tendo com sua cafetina Cristina
Era como se fosse uma multa de liberdade
Para cada meretriz
Tão bela como uma atriz
Que quisesse sair dessa vida com toda sua ansiedade
Gabriela
Já tinha juntado quase todo dinheiro
Por todo tempo inteiro
De que ela havia se prostituído
E de tudo que já havia vivido
Mas,ao chegar o dia dela lhe pagar a dívida
De sua vida prostituída
Que aquela ação
Mais era uma extorsão
O que acabou por ocorrer
Que sem querer
Ela acabou sendo roubada
Na rua
Roubaram-lhe toda a grana sua
E agora,ela estava acabada
Gabriela teria que começar tudo de novo do nada?
A quantia
Que lhe roubaram no dia
Era 50 mil reais o valor
O que foi possível dela fazer foi se envolver com um rico senhor
Cliente seu
Que esse dinheiro de sua dívida lhe deu
E ela, finalmente,acabou,conseguindo sua liberdade
Ao primeiro passo de sua felicidade
Bem longe da prostituição
Porque,como disse ela
A tal Gabriela
Aqueles tempos nunca mais voltarão.
Autor: Wilhans Lima Mickosz