Nosso encontro
Eis as flores, morena.
Pôr do sol
que se revela
no olhar somente nosso
que desvenda
todo mistério,
todo desejo,
amor que às mãos
se dá em abraços de massapê.
Abraça, morena.
Teu rapaz tão matinal...
Nosso encontro.
Eis as flores, morena!
Desencontros entusiasmados
por alguma ordem,
progressos desembestados
na taquicardia de quem legisla,
altares de mármore por um punhado de carne...
Até que a morte nos prenuncie o que será anunciado na moldura que fomos.