Insensatez
Silenciar minha mente,
Vezes se torna difícil,
São tantos traumas latentes,
Que de prazer,
Inconstante,
Torna-se sacrifício.
Vivo buscando razões,
Para escapar do precipício,
Vou espreitando em cantos,
Sempre de cara ao abismo,
Eu quero a solidão,
O amparo do escuro,
E o retorno ao princípio.
Talvez a morte me cale,
E decepcione ao inimigo.
Vou me embrenhado em paixões,
Saboreando meus vícios,
No mundo das ilusões,
É onde encontro abrigo,
Assoviando canções,
Aos outros,
Impondo castigos,
Expondo minha verdade,
Vou afastando o sofismo.
Me abstenho à vaidade,
Eu sou de poucos amigos,
Escuta,
É habilidade,
Para quem oferece sigilo,
Despido de humildade,
Ego quase destruído,
Buscando uma passagem,
Para fugir do perigo.
Uso palavras em tom,
E a escrita,
É meu grito,
O ódio pulsa em meu sangue,
Por Deus,
Já fui esquecido,
Prece,
Se mantém constante,
Mesmo sem o pedido atingido,
A fé que me move,
Atuante,
Mesmo com tantos vacilos.
Sou eu,
Um ser tão inconstante,
Que sobrevive,
Ao perigo.