Realidade
A insanidade distópica que toma conta da realidade
Me impede de ver uma gota de verdade
Talvez a verdadeira sanidade seja encarar e viver na maldade, fingindo bondade
Vis, bons, cruéis, justos, injustos
Nada importa, mascaras de um baile a fantasia
Senhores de corações podres buscando corromper cada nova centelha
Vivendo em filtros que nos cegam e nos impede de ver
Ou talvez enxergamos e cansados, desistimos de lutar e estamos apenas a sobreviver
É intrínseco como tudo parece falso, uma impressão, uma peça de teatro
Talvez mina ingenuidade me leva a crer que um dia tera solução
Pensamentos positivos são apenas uma menção de um eu que a muito se encontra perdido
Qual o sentido de seguir em frente se nem mesmo conseguimos voltar atras e nos encontrar
A neblina é forte e cada vez mais me perco nela, sou menos eu, sou mais eles
Viu, bom, cruel, justo, injusto
O que sou eu? Uma fachada? Uma verdade? Uma mentira?
A vida sem propósito te faz enxergar o mundo com lentes mais obscuras que a própria realidade
Talvez deva desistir e aceitar as regras
Na mansidão eterna de um romântico piegas
Apaixonado pelo seu amor
Ficando sempre a seu dispor.