SUSSURROS DA ESCURIDÃO.

Na penumbra da noite, no silêncio profundo,

O que mais me assusta na escuridão fecunda?

É não ver o que me rodeia, sombras ao redor,

Ou é mergulhar em mim mesmo, no âmago da dor?

Na negrura densa, onde os olhos não alcançam,

Surgem medos e fantasmas, sombras que avançam.

Mas também há beleza, um mistério a desvelar,

Nas estrelas cintilantes, no luar a brilhar.

Na escuridão, encontro-me, sem máscaras ou disfarces,

Encaro meus pensamentos, minhas dores e cicatrizes.

É o momento de reflexão, de olhar para dentro de mim,

No silêncio da noite, onde o amor também floresce assim.

Assim, na penumbra, entre mistério e solidão,

Encontro a luz da verdade, a força da emoção.

Na escuridão, descubro-me, eis a minha inspiração,

Em um poema lírico, uma expressão de paixão.

Coautora: Rosely Medina.

Fabricio Timóteo
Enviado por Fabricio Timóteo em 26/03/2024
Código do texto: T8028556
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