Dualidade da Vida e da Morte
Evoco a dualidade da vida e da morte.
São duas linhas no horizonte.
Uma vai - cada dia mais longe
e outra vem - cada dia mais perto...
Minha existência à transformação
da terra e das cinzas.
Minha morte é parte do ciclo da vida,
mas minha essência nutre terra
para que a alma ainda floresça.
Há um fogo que me consome.
Consome a secura da alma
e me faz viver
a passagem do tempo
que me molda.
Permito que a Luz brilhe em minha vida.
Permito que o Amor me tome o peito.
Permito que os territórios da alma
sejam regados de renovação e esperança.
Poema e foto: