Borderline: autorretrato.
Na fronteira da emoção, vagueio sem direção,
Entre o claro e o escuro, oscilo na confusão.
Bordas borradas, traços incertos, na alma um turbilhão,
Caminho entre extremos, numa eterna provação.
Um labirinto de sentimentos, onde me encontro perdido,
Entre risos e lágrimas, meu mundo é dividido.
Sou maré agitada, num oceano sem abrigo,
Em busca de calmaria, num universo desmedido.
Navego entre as correntes, na busca de equilíbrio,
Um eterno desafio, nessa jornada sem trilho.
Mas entre as sombras encontro luz, no abraço do amor,
Na aceitação de quem sou, encontro meu redentor.