DESPREZO
No olhar, um eco de frieza se revela,
A dor do desprezo, é sombra que desvela.
Hostil reação, como lâmina a cortar,
Humilhação imposta, a alma a despedaçar.
Infelicidade e tristeza entrelaçadas,
Sem propósito,uma vida desgarrada.
Palavras vazias, menosprezo no ar,
Um eco amargo, difícil de suportar.
Olhar inadequado, carregado de desdém,
Como tempestade se arrasta ao além.
Com respostas curtas, vagas e frias,
Eis o desprezo em cada coração que esfria.
Falta de elogios, silêncio cruel,
Um eco de ausência, resta esse troféu
Nas entrelinhas da indiferença, um abismo,
Desprezo, veneno que devora o otimismo.
Mas na sombra do desprezo, ergue-se a força,
A resiliência que rompe a tristeza e reforça.
Pois na adversidade, a alma se renova,
E no desdém, encontra a própria prova.
Tião Neiva