A gente
O bom de viver é a alegria que vai como uma efeméride,
Notícia corriqueira que, aos olhos que visa, alcança a barreira,
Normalmente, teu interior não tem nenhuma sede,
Nem de alimento, alma, ou oque se fala de palavra certeira.
É como rouxinóis em calda se abrem em portas escandalosas,
Gente de bom caráter revirou a face em plenitudes ociosas,
Não vejo motivos nenhum para indagar as mãos cautelosas,
As mãos são rápidas como a fresta da porta deleitosas.
Agora não relute em bem ficar, e sim em bem estar,
Pois parece que o coelho da raposa quer escapar,
Porém não tem forças para ir ou continuar,
Entre as verdades e as mentiras, parava de contar.
Gente do céu, do ar, da terra e do próprio mar,
Elevou-se aos patamares de vidas seculares,
O mundo é o espanto que ri de seus malabares,
O céu agora estava cheio de tanto esperar.
É a hora perfeita para comprar uma pequena porção,
O terreno fica na lua, perfeita e magnifica união,
O céu é estrelado e o coração alfinetado,
Tudo o que se faz é algo a ser observado.
Por séculos ainda teria lhe questionado,
Decerto, por certo momento virá diferente,
Levado ao amago do ato de se perdoado,
Aqui na terra tem tanta pessoa tanta gente.