Banco de praça

Quanto tempo faz que teu tempo

permanece inerte,

amante da tua inércia,

ciente do erro,

ciente do pecado,

descrente de tudo,

sabedor de nada saber, além de ti?

Banco de praça...

Quanta gente apressada, meu Deus!

Indisponibilidade à VIDA

maquiada sobre a face sobrevivente

de quem às máscaras e aos túmulos

se dá por cinzas e quartas feiras de cinzas apenas.

Banco de praça...

Quanta humanidade perdida, meu Deus!

Idiossincrasia vomitada aos pés

de mesas e cães que contemplam,

estupefatos,

sorte lançada sobre os ombros

de quem se acostumou ao sabor das ressacas,

ao conforto das calçadas,

tamanha sandice fantasiada de sabedoria,

o suspiro e suspense pelo ato final...

Logo eles que não sabem do fim!

Quanto tempo faz que não conversamos:

O Amor de Deus te livra de ti,

o Amor de Deus é antes de ti,

a Palavra do Pai nos faz IRMÃOS,

sim, pela fé, pela Graça,

(arrependimento é deixar-se VIVER!),

o sangue de Cristo liberta de todo pecado,

o verso de ontem será de hoje e sempre:

"ELE VOS DEU VIDA, ESTANDO VÓS MORTOS

NOS VOSSOS DELITOS E PECADOS!"

Efésios 2

Festa nos céus

Paz na terra entre os homens

Ali...

Banco de praça

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 01/02/2024
Código do texto: T7989739
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