Banco de praça
Quanto tempo faz que teu tempo
permanece inerte,
amante da tua inércia,
ciente do erro,
ciente do pecado,
descrente de tudo,
sabedor de nada saber, além de ti?
Banco de praça...
Quanta gente apressada, meu Deus!
Indisponibilidade à VIDA
maquiada sobre a face sobrevivente
de quem às máscaras e aos túmulos
se dá por cinzas e quartas feiras de cinzas apenas.
Banco de praça...
Quanta humanidade perdida, meu Deus!
Idiossincrasia vomitada aos pés
de mesas e cães que contemplam,
estupefatos,
sorte lançada sobre os ombros
de quem se acostumou ao sabor das ressacas,
ao conforto das calçadas,
tamanha sandice fantasiada de sabedoria,
o suspiro e suspense pelo ato final...
Logo eles que não sabem do fim!
Quanto tempo faz que não conversamos:
O Amor de Deus te livra de ti,
o Amor de Deus é antes de ti,
a Palavra do Pai nos faz IRMÃOS,
sim, pela fé, pela Graça,
(arrependimento é deixar-se VIVER!),
o sangue de Cristo liberta de todo pecado,
o verso de ontem será de hoje e sempre:
"ELE VOS DEU VIDA, ESTANDO VÓS MORTOS
NOS VOSSOS DELITOS E PECADOS!"
Efésios 2
Festa nos céus
Paz na terra entre os homens
Ali...
Banco de praça