Corre, homem!
Eis o triunfo,
eis o troféu.
Quem daria mais pelos teus sonhos além de ti?
Quem daria tudo!
Eis o caco,
ardente caminho,
tortuoso caminho,
desvios embriagados
pela ganância por glória...
Mas que glória há em ser assim, meu caro?!
Mas que glória te seria edificante por ser caído?
Eis o triunfo,
eis o saque!
O pecado de estimação,
o tal homem empoderado,
cabeceira de filosofias vãs
imersas em experimentos científicos
vomitados na palidez do gim.
Cambaleante, volta atrás. Mãos na cabeça!
Cabeça entre os joelhos! Cambaleia...
Corre, homem, rumo ao engano, e engana
teu ser, desampara teus verbos,
desaba, desespera, dúvida e crê,
(sim, atipicidade típica de quem morre)
para que
saibas a verdade,
e antes que teu ser emudeça
diante da Glória do Único que tem Glória:
Abre a boca, confessa!
Abre os olhos, contempla!
Abre os braços,
que o abraço de Cristo é inexplicável,
amor que o universo não pode conter,
o prêmio conquistado por quem morreu
em teu lugar e sofreu o que era somente teu...
Eis o triunfo!
Eis o troféu!
Vinde a mim, todos os que estais cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei
Mateus 11:28