QUERIA SER UM POETA FEITO DE LAMA E CINZA
Queria ser um poeta feito de lama e cinza,
Com palavras que brotam do chão e do tempo.
Seria a melodia da terra, a voz da natureza,
Em versos que ecoam a vida em seu lamento.
Seria o barro moldado pela mão do artista,
Uma obra de arte em constante transformação.
Minhas palavras seriam como chuva no deserto,
Refrescando almas sedentas de inspiração.
Seria a cinza que resta após a chama ardente,
A memória das histórias que o vento leva.
Minhas estrofes seriam como brasas acesas,
Aquecendo corações na noite fria e breve.
Queria ser um poeta feito de lama e cinza,
Com a simplicidade da terra e a força do fogo.
Em cada verso, deixaria minha marca eterna,
Como um poeta que se faz na poeira e no jogo.