Dualidade...

Eu sou como o ar,

Etéreo. Inconstante. Imprevisível.

Posso te envolver em meu abraço suave,

Ou simplesmente desaparecer, feito um sopro.

Meus caminhos são incertos,

Nem mesmo eu sei para onde irei.

Posso te levar comigo, num voo leve,

Ou partir sem aviso prévio, como um furacão.

Minha vontade é apenas uma brisa passageira,

Não tenho controle sobre minha direção.

Sou movida pelos caprichos do tempo,

E pela dança dos elementos em harmonia.

Então não me culpe por minha imprevisibilidade,

Pois não posso controlar meu destino.

Sou como o vento que acaricia tua face,

E também como a tempestade que tudo arrasta.

Apenas entenda que sou livre e volátil,

Estar ao meu lado é aceitar essa dualidade.

Podemos nos encontrar no suave sussurro da brisa,

Ou sermos separados pelo vendaval impetuoso.

Eu sou o ar, inconstante e imprevisível,

Mas ainda assim, essencial para a vida.

Respire-me com cuidado e aprecie minha presença fugaz,

Pois um dia, talvez, eu possa deixar de existir.