Transcendência 1.1
Nos confins da mente exaurida, o corpo se dobra,
Olhos fatigados denunciam uma face desbotada da existência,
Eles se cerram, ansiando reavivar a chama,
No mundo sombrio, buscam recuperar a força perdida.
Visão turva do vasto mundo além.
Uma realidade inquietante, que tortura a alma,
Espessa, ela penetra, se acomoda, canta e dança,
Cansa, especula, salta, faz uma pausa, sem sossego.
Frequências ardentes afagam e pulsam,
Usadas e abusadas, com uma intensidade constante,
A mente explode, sobrecarregada de informações,
Mas a questão não é o que dizer, é o que entender adiante.
No meio do caos e da agitação, desponta a clareza,
Não são as palavras vãs que importa refletir,
Mas sim, o que é necessário compreender,
Desvendar a verdade oculta, o cerne do ser.
Nessa jornada, urge ir além das aparências,
Mergulhar no âmago da própria essência,
Desvendar os mistérios que se ocultam na mente,
Para enfim encontrar a paz e a verdadeira transcendência.