O verdadeiro destino da vida

As divisórias da vida são como presentes, belos exemplares,

Na sorte se exaltam e elevam os componentes,

Desde o nascimento seu coração foi perguntando,

Questionando ou até mesmo me chateando.

Pobre de mim! A vida declina tanto assim neste precipício,

O que mais quero de ti é o meu âmago e suplício,

Entre as dores da enfermidade a sorte agiu com austeridade,

Simplesmente perdoar não era o momento da vaidade.

Ser como humano é padecer nas grades do mistério,

Sempre haverá as partes dissipavas e ressonantes,

O que alivia o peso da alma é levar o leito do rio,

Levanta a cabeça, é possível não estar distantes.

Já não podia se questionar se o certo era realmente necessário,

Sei que sou pó da terra e um feixe de luz nesta dimensão,

Abriu-me os olhos da sagacidade de um jeito ordinário,

Como um pelotão para o fuzilamento ao ser em questão.

A vida é como um livro dividido em grandes capítulos,

Somente da Bíblia já li uma centena de versículos,

O importante é que temos de manter a força do amor acesa,

É como uma onça que agarra e devora sua presa.

O verdadeiro destino somente o tempo lhe explicará,

Deixe tudo e siga o caminho vertiginoso da cobra,

Siga as faces das quais pode e irado, escapará,

Somente não sei quais são o resto ou a sobra.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/01/2024
Código do texto: T7972287
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