O verdadeiro destino da vida
As divisórias da vida são como presentes, belos exemplares,
Na sorte se exaltam e elevam os componentes,
Desde o nascimento seu coração foi perguntando,
Questionando ou até mesmo me chateando.
Pobre de mim! A vida declina tanto assim neste precipício,
O que mais quero de ti é o meu âmago e suplício,
Entre as dores da enfermidade a sorte agiu com austeridade,
Simplesmente perdoar não era o momento da vaidade.
Ser como humano é padecer nas grades do mistério,
Sempre haverá as partes dissipavas e ressonantes,
O que alivia o peso da alma é levar o leito do rio,
Levanta a cabeça, é possível não estar distantes.
Já não podia se questionar se o certo era realmente necessário,
Sei que sou pó da terra e um feixe de luz nesta dimensão,
Abriu-me os olhos da sagacidade de um jeito ordinário,
Como um pelotão para o fuzilamento ao ser em questão.
A vida é como um livro dividido em grandes capítulos,
Somente da Bíblia já li uma centena de versículos,
O importante é que temos de manter a força do amor acesa,
É como uma onça que agarra e devora sua presa.
O verdadeiro destino somente o tempo lhe explicará,
Deixe tudo e siga o caminho vertiginoso da cobra,
Siga as faces das quais pode e irado, escapará,
Somente não sei quais são o resto ou a sobra.