Transporte
São 18h32 e meu ônibus logo chega.
Aglomerado de cabeças
De estranhezas cansadas
Mas todos queremos paz
O barulho da multidão é audível.
É possível ouvir um riso divertido ali
Uma história curiosa aqui
Os sentidos todos fluídos
Mas em meus pensamentos chega você.
Vasculho a mochila, pego um fone.
De pé ali, só querendo chegar em casa, ao som de Bob Marley tento entender.
Se não me vigio me percebo sorrir.
As vezes quando me distraio, já sou transportado até seu olhar.
Tudo em mente.
Tudo infinito.
Me arrisco a tentar?
E querer esse momento, parece impossível.
O ônibus nunca chega a seu fim.
De ponto em ponto.
De um a um.
Ao som de Oasis eu continuo ali.