Cálido
O jarro miraculoso e cálido
De onde brotam as águas de todos os rios do mundo
Que mata a sede de todos os povos
Que cala a dúvida de todas as perguntas
E satisfaz continuamente com todas as respostas
Essa flor (perversidade)
Não existe
Mas quem impultou um tal crime
Que não está lá?
Sou eu
Que tenho os olhos falhos
Pesos no lugar dos pés
E uma imaginação prolífica
Enquanto o mundo ao meu redor morre
Estou cálido, entre as sombras das árvores
- Para onde ir agora?
É preciso mais coragem agora para ser
Um ser eternamente limitado
Obstinado e mundano