VERSOS QUE CAEM
Sob o céu dançante, versos como chuva caem,
Lavando cicatrizes, que o tempo não retém.
Alma sedenta, se alimenta de poesia viva,
Versos como raios de sol, do coração deriva.
Descompasso, me rendo à luz solar,
Aquece a frieza, faz o peito acalmar.
Mas há desertos, vastos e profundos,
Onde a poesia se esconde em segundos.
Mergulho no oceano dos sonhos, profundo,
Em busca de ideias no inconsciente fecundo.
Devaneio nas águas, onde a mente se perde,
Entre versos vivos, a alma resplandece.
Assim, a poesia alimenta minha jornada,
Refresca a alma, força a caminhada.
No palco dos versos, dança a emoção,
Chuva e sol entrelaçam, na minha canção.
Tião Neiva.