MEDITAÇÕES ABSURDAS
É o vento levando as folhas,
me deixo levar junto à elas,
seguindo essa rua deserta,
mergulhando em meus pensamentos...
São rostos tristes me olhando,
a alegria observa de longe,
coragem eu vi não sei onde,
ferida pelo desespero...
Procuro sempre algo de bom,
com um mapa que não tem "x",
desculpem, nao fui eu quem fiz,
por isso, também pareço perdido...
Fazer um brinde com taça de veneno,
sentimento sufocado no peito,
eu sei, não há nada perfeito,
só queria ser feliz um instante...
Sim, ainda estou caminhando,
um pé se atravessa, tropeço e caio,
bato a cabeça, quase desmaio,
eu sei, foi meu pé, que absurdo...
Mas, quando levanto do chão,
e bato toda essa poeira,
penso assim, que isso é besteira,
o mundo é grande, ainda tem jeito...