Cessar fogo!
Essa luta não é minha,
Nem sua,
Ela é nossa!
A cada cova criada,
Uma vida ceifada,
Humanidade controversa,
Enquanto discutimos a fé,
As mortes são Expostas.
Todos estão errados,
Não há quem defender,
Nos reunimos,
Como um bando de otários,
Uniformizados,
Exigimos a liberdade,
Daqueles que querem nos deter.
Cessar fogo!
Fugimos para os extremos,
Aglomerados,
Encurralados,
Não há onde se esconder,
Nem para onde ir.
A dor entristece,
Enfurece,
Deixa cicatrizes na alma,
E voltaremos a combater,
O que a revolta hoje cria.
Órfãos gerados,
Diante dos inocentes olhos,
Corpos acumulados,
E há quem chore,
Ďesespero,
Em meio aos destroços.
Levantam-se bandeiras,
Uns aos outros se julgando,
Porém,
Todos criminosos,
Segue a um Deus contraventor,
Que dá a vida,
Para burlar suas leis.
Desumanização de líderes,
Deuses encarnados,
Querem os poderes de Reis,
E o extermínio,
Vira foco.
Xenofobia?
Intolerância?
Não!
É apenas a busca de paz,
Através da arrogância,
Mostrando ao mundo,
Que religião,
É o avesso da esperança,
E um Deus bom,
É um Deus deposto.
Enquanto escrevo,
Uma criança chora,
Outra agoniza,
E morre.
O extermínio,
Para alguns,
Ainda é um bom negócio.