Uma promessa

Ele sempre comia o prato pela travessa

E em seguida,virava a rua à direita,onde,ele,nela, atravessa

Não se sabia,se,era uma rua imersa ou emersa

Mas só que ele passava por ela depressa

Dizem que era porque,ele pagava uma antiga promessa

E quando,alguém lhe perguntava qual era essa sua velha promessa

Sua cabeça ficava possessa

E ele dizia: Não te interessa!

Mas,não havia nem haveria nada que o impeça

Ele em sua cabeça só fazia uma compressa

E seguia com pressa

Naquela sua mesma rua à direita,onde,nela,ele atravessa

Mas,por que era sempre assim,afinal,ele nunca haveria de confessar nem confessa!

O motivo de sua promessa

Será que era alguma remessa?

Houve um dia de que devido a tanta pressa

Que ele tropeça numa peça

E a dor de seu machucado na perna foi logo expressa

Porém, mesmo assim,ele jamais confessa o motivo de sua promessa

Não importa o tamanho de seu sofrimento,porque,nada o meça

Ele ficou tão famoso que sua vida nos jornais de sua cidade foi até impressa

E por causa disso,ele disse: Ora essa!

Eu quero mais é que todo mundo me processa

Nessa minha vida ingressa

Que só se regressa

Que não sai dessa

E agora,de novo,eu vou nessa

Comer no prato pela travessa

E virar a mesma rua à direita,por onde,nela,ele atravessa

Para pagar uma velha promessa

Que nunca se soube,se era ou não uma remessa.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 19/11/2023
Reeditado em 19/11/2023
Código do texto: T7935468
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.