Uma promessa
Ele sempre comia o prato pela travessa
E em seguida,virava a rua à direita,onde,ele,nela, atravessa
Não se sabia,se,era uma rua imersa ou emersa
Mas só que ele passava por ela depressa
Dizem que era porque,ele pagava uma antiga promessa
E quando,alguém lhe perguntava qual era essa sua velha promessa
Sua cabeça ficava possessa
E ele dizia: Não te interessa!
Mas,não havia nem haveria nada que o impeça
Ele em sua cabeça só fazia uma compressa
E seguia com pressa
Naquela sua mesma rua à direita,onde,nela,ele atravessa
Mas,por que era sempre assim,afinal,ele nunca haveria de confessar nem confessa!
O motivo de sua promessa
Será que era alguma remessa?
Houve um dia de que devido a tanta pressa
Que ele tropeça numa peça
E a dor de seu machucado na perna foi logo expressa
Porém, mesmo assim,ele jamais confessa o motivo de sua promessa
Não importa o tamanho de seu sofrimento,porque,nada o meça
Ele ficou tão famoso que sua vida nos jornais de sua cidade foi até impressa
E por causa disso,ele disse: Ora essa!
Eu quero mais é que todo mundo me processa
Nessa minha vida ingressa
Que só se regressa
Que não sai dessa
E agora,de novo,eu vou nessa
Comer no prato pela travessa
E virar a mesma rua à direita,por onde,nela,ele atravessa
Para pagar uma velha promessa
Que nunca se soube,se era ou não uma remessa.
Autor: Wilhans Lima Mickosz