Pequena Ave de Amor
E quantas vezes molhaste tua sombra
nas águas de teu amor?
E mesmo te sentindo pequena,
mesmo te vendo sem asas para voar
alcançaste voos inimagináveis
com a palavra muda e articulada de teu coração.
Voaste mares de horizontes
e pousastes nos penedos e senhas da vida
como um pequeno sabiá da terra,
mas como um grande pássaro
que soube construir seu ninho
após os voos de migração.
E hoje habitas o Paraíso
e tuas asas sobrevoam
o inimaginável, o incomensurável
da divindade da vida e do amor.
Para a poetisa Rose Rocha (em memória)
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