Mudando a minha historia
Preto pobre da favela,
Uma grade ou uma cela?
Tantas vezes desprezado,
Na tristeza da capela.
Vitima das circunstancias,
sem comida na panela.
Marginalizado pelo sistema,
Nem estudo, nem chinela.
Por tantos ignorado, jugado, criticado...
marginal ou marginalizado?
Igualdade social,
Já existe ou é balela?
Há quem diga ,
Que o quer preso,
Há quem pense em vê-lo morto!
Mas ninguém estende a mão,
Para ajudar o outro.
Mas escuta, meu amigo!
Preto tem o seu valor,
seja rico ou seja pobre
Ele pode ser doutor.
E, não são esses hipócritas,
desumanos, opressor.
Que vão ditar o seu destino.
Meu amigo vencedor.
Não tenha vergonha de nada.
Suas marcas contam historias
que devem ser respeitadas,
E guardadas na memoria.
Pois assim, meu preto pobre.
O preto muda a sua historia.