Seria apenas compulsão, mas também é provocação

Não tive como não sorrir ao ler teu próprio julgamento.

Se não fosse assim, um antropofagismo, não serias tu o autor da façanha.

Narciso olhou-se no espelho d’água e se perdeu em contemplação e paixão.

Tu devoras, faminto, tua infinita volúpia.

Ao saborear-se,

perdeu-se também

entre as nuances da sofisticação de cada sentido, transformados

– todos –

nas mais sápidas e exóticas vivências.

Não posso deixar de amar-te pelo que és.

Como és.

Mesmo não querendo mais fazer parte do banquete.

Lyzzi
Enviado por Lyzzi em 10/11/2023
Reeditado em 11/11/2023
Código do texto: T7929243
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