Seria apenas compulsão, mas também é provocação
Não tive como não sorrir ao ler teu próprio julgamento.
Se não fosse assim, um antropofagismo, não serias tu o autor da façanha.
Narciso olhou-se no espelho d’água e se perdeu em contemplação e paixão.
Tu devoras, faminto, tua infinita volúpia.
Ao saborear-se,
perdeu-se também
entre as nuances da sofisticação de cada sentido, transformados
– todos –
nas mais sápidas e exóticas vivências.
Não posso deixar de amar-te pelo que és.
Como és.
Mesmo não querendo mais fazer parte do banquete.