graxas
como se eu pudesse chorar pelas flores
mortas do meu caminho
fartas de desamores
sedentas por um carinho…
como se eu pudesse sentir pelas flores
intensas do alvorecer
de súplicas inescapáveis
tementes do próprio ser…
como se eu pudesse viver pelas flores
gestantes do impossível
caídas por mãos amantes
entregues ao invisível…
como se eu pudesse ser aquelas flores!