Anarquistas de botequim
Quando o fogo derrete o plástico, quando vemos o que fomos e já não voltaremos a ser,
A imagem trás o desejo e as palavras carregam variantes com aura de serenidade,
Quando não fizemos nada e a rotina nós escravizava, nos tornamos anarquistas de botequim,
Quando a melhor opção nos coloca em perigo procuramos o comodismo dessa covardia petrificada,
Interminável presente de incertezas e vazio, viver sobrevivendo a esses domingos infinitos,
Quando perdemos o pouco por correr atrás de tanto, vamos somando silêncios e ausências,
Velhas incoerências ,
Nessa estranha e penosa decadência...