Apelo

No peito, um aperto apela.

Na pele, rugas e marcas.

A mente cheia vaga.

Os olhos não mais desejam

Olhar o que veem.

E miram o infinito.

Nesse finito espaço

chamado hoje.

E o apelo que aperta o peito.

É suavizado na lágrima

Que não mais pode ser contida

E se alastra pela folha

Fazendo realçar os sonhos

De alçar outros voos.

E o peito se expande

com o movimento do ar

que entra e sai,

reconectando a mente.

Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 17/10/2023
Reeditado em 17/10/2023
Código do texto: T7910562
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