Apelo
No peito, um aperto apela.
Na pele, rugas e marcas.
A mente cheia vaga.
Os olhos não mais desejam
Olhar o que veem.
E miram o infinito.
Nesse finito espaço
chamado hoje.
E o apelo que aperta o peito.
É suavizado na lágrima
Que não mais pode ser contida
E se alastra pela folha
Fazendo realçar os sonhos
De alçar outros voos.
E o peito se expande
com o movimento do ar
que entra e sai,
reconectando a mente.