"Celebração da Negritude: Versos de Resistência e Ancestralidade"
Nas veias da negritude, pulsa a resistência,
Uma herança ancestral de força e persistência.
Na pele escura, carregamos a história,
De um povo que enfrentou a dor em toda a sua trajetória.
Somos filhos das terras africanas,
Da diáspora que marcou nossas vidas tamanhas.
Dos quilombos aos navios negreiros,
Das senzalas às lutas dos guerreiros.
A negritude é um grito de liberdade,
Um abraço coletivo que acolhe a diversidade.
É a valorização da nossa estética,
Da nossa cultura, da nossa ética.
Somos poesia em movimento,
Versos que ecoam com sentimento.
Cantamos a resistência em cada canção,
Celebrando a beleza da nossa nação.
Nosso cabelo é símbolo de ancestralidade,
Uma coroa que exalta nossa identidade.
Nossos corpos são obras de arte divina,
Resplandecendo em cada curva, em cada sina.
A negritude é uma luta diária,
Contra o racismo e toda forma de adversária.
É ocupar espaços, é se fazer ouvir,
É mostrar ao mundo que estamos aqui.
Somos herdeiros de reis e rainhas,
De Zumbi, Mandela, Dandara e tantas outras linhas.
Nos passos da dança, no som dos tambores,
Reverenciamos nossos antepassados com louvores.
Negritude é amor, é resistência,
É enxergar no outro a nossa essência.
É lutar por justiça e igualdade,
Construindo um futuro de fraternidade.
Que a negritude seja sempre celebrada,
Em cada gesto de amor e em cada jornada.
Que nossa voz seja ouvida e respeitada,
E que a resistência nunca seja apagada.
Negritude é vida, é esperança,
É a chama que nos guia nessa dança.
Somos negros, somos fortes, somos união,
E juntos, construiremos um mundo de inclusão.